EdsonMarques.com

8.11.01

BIG BOOM

Há hoje no meu peito uma explosão em vias de acontecer. Contida pelo seu próprio desejo de ser maior, ela se alimenta com o sangue vermelho das minhas paixões. Ela respira, pulsa, espera, espreita, suspira, prepara-se como se preparasse um salto. Há hoje dentro de mim uma deliciosa explosão em vias de acontecer. Mas os sentidos são duplos: encontrar-me apenas como metáfora de mim é a maior das perdições. A vida é uma floresta.


E NÃO VAI DAR PRA SALVAR TODO MUNDO

Quando vejo uma criança brincando ali na praia numa saída de esgoto, pensando ser aquilo um riozinho quente de água doce; quando vejo a branquela estendida na areia, queimando-se mais do que pode nesse sol de meio dia e se arriscando a um câncer de pele; quando vejo o jovem imbecil fazendo sincera declaração de amor à sua noiva, prometendo fazer tudo por ela — pensando seriamente em se casar, constituir família, ficar responsável; quando vejo o gordinho esparramado feito porco na esteira de palha, ressonando após ter comido um prato cheio de gorduras e tomado cinco ou seis latinhas de cerveja; quando vejo o senhor grisalho pensando em negócios à beira do mar e falando ao telefone em vez gozar a vida; quando vejo um casal de burros solidários tomando seu segundo sorvete; quando vejo essas coisas, chego a pensar: — será que eu devo ir lá? — cutucar cada um deles, chamar-lhes à razão, e dizer: “Ô criança; Ô gordinho; Ô branquela; Ô jovem, Ô senhor, Ô senhora: — Tomem cuidado: vocês estão fazendo besteira... Vocês vão acabar se fodendo!”

Você acha que eu deveria me preocupar com esses descuidados, tentar salvá-los, mostrar-lhes o caminho da verdade, da saúde, da vida, da liberdade, do amor?
— Não!
Que se fodam, portanto.
E que leiam as mágoas de Florbela Espanca.

Fico me lembrando.

Dizem que havia uma colônia de vermezinhos sonolentos no fundo de um lodaçal. De vez em quando, sem nenhuma razão aparente, alguns subiam à superfície e nunca mais voltavam. Isso deixava perplexos aqueles que permaneciam. O que será que tem lá em cima, que tipo de perigos haveria? – eles se interrogavam, entre um bocejo e outro. Até que certo dia um deles acordou, pôs a mão no coração e prometeu aos seus irmãos: “Vou subir e depois volto para contar a vocês como é o mundo lá em cima.” Preparou-se bem, leu Nietzsche, armou-se de coragem, estudou, meditou, desfez as malas, aguou suas plantinhas, despediu-se dos amores — e subiu. Mas, assim que chegou à superfície, viu Luz, transformou-se numa libélula, entusiasmou-se — criou asas — e voou livre como um louco para o azul do céu...
E agora já não pode mais retornar ao fundo do lodo.
Morreria se voltasse!

Certas promessas jamais serão cumpridas.
Assim como certas metáforas jamais serão compreendidas!

A propósito disso e quando penso naquele meu irmão contador, vinte e cinco anos de opressão, sinto uma vontade fraternal de lhe fazer uma pergunta, olhando bem fundo nos olhos dele, e dizer:
— Querida minhoca, por que você, em vez de continuar cavoucando, não cria asas — e voa?
Mas logo me contenho: um contador nunca entenderá um poeta.



Confesso: tem segredo que guardo como se meu. Por exemplo: pensei em chamar este livro de “Bíblia Sagrada – volume 2. Edição revista e ampliada”. Sou louco, mas nunca digo que tenho o poder da cura: pois haveria então enorme procissão de desgraçados querendo tocar-me o manto sagrado com as pontas sujas dos seus dedos trêmulos. Uma horrorosa multidão de enfermos desvalidos ao redor de mim, buscando a cura para seus males de amor. Bando de lazarentos rondando ansiosos minhas doces alegrias. Não — eu nunca vou dizer que tenho o poder da cura! Não sou louco! Em verdade, só posso curar aqueles que já são saudáveis, e me curam antes...



CADA UM POR TODOS, DEUS POR SI.

Assim como Sócrates, eu sigo sempre um raciocínio para onde quer que ele conduza. Mas não é só meu cérebro que cria conceitos. Sigo também meu coração, para onde quer que ele conduza.

Só tem uma coisa pior do que morrer: — é viver pouco.





A máscara que cobre a minha dor é sorridente.

Edson Marques | Poema Mude |

1.11.01

MEU JEITO DE ESCREVER

Estou aqui, ao lado de um pezinho de lírio e tomando um copo de vinho vermelho. Solto e protegido como fosse uma simples formiguinha. Ronronando sensual como os gatinhos de Joyce Ann. Livre como um pássaro livre. Zen. E então fico pensando que meus leitores talvez nem façam ideia de quanto cuidado, quanto tempo, quanta energia, quanto amor — quanta loucura — eu preciso para escrever uma frase assim:

Liberdade a gente tem que ter de sobra, pois, se dela um dia nos roubarem um pedaço, ainda nos resta o suficiente para que a vida não se torne uma desgraça.

Demorei cerca de duas horas para escolher o tema de hoje e as palavras que me parecem certas. Para que houvesse cadência, pulsação — e alegria na leitura. E rima. Mas não rima pobre, formal. Eu busco uma rima quase imperceptível. Às vezes, apenas conceitual, como em de sobra e bastante, suficiente. Às vezes, rima sonora, como em pedaço e desgraça. Também me preocupo, nos meus textos, com que a língua não se enrole, se lidos em voz alta. Mesmo subvocalizados, não pode haver tropeços na boca de quem me lê. Até pontuações eu às vezes suprimo visando pausas que não quero. Faltou dizer, mas teu subconsciente certamente já percebeu, que nas sílabas tônicas daquilo que eu preciso — cuidado, tempo, energia, amor e loucura — temos todas as vogais, em ordem crescente: a e i o u. Enfim, eu educo os meus textos como se fossem filhos. Eu os refino e aprimoro, amorosamente, para que dancem no céu da tua boca e mereçam tocar-te o coração.



Além da vida e do amor, há um jogo que também me agrada: é aquele que acontece quando trago para a tela do computador uma poesia que já escrevi. E fico jogando com as palavras e o seu sentido. Passo a noite quase toda mexendo com elas, jogando com elas, acariciando-as, beijando-as, lambendo-lhes as partes mais íntimas, amando-as livremente. Mudo-lhes algum sentido, dou-lhes forma nova, pinto-as de azul. Enriqueço rimas em prol do amor, coloco consoantes de apoio, quebro a estrutura da frase, abandono as regras antigas, invento outras mais gostosas, escrevo, apago, escrevo, pinto, sinto e danço. Se por acaso vou ganhando, vibro e quero sempre ganhar mais. E se perco, a cada jogada sublime que faço, maior é o meu ânimo para jogar de novo, recuperar aquilo que perdi. De qualquer forma, passo a noite toda jogando, em todos os sentidos. Vem a madrugada e já começo a brilhar, metáfora de lux. Então, exaustos de tanto amor, os dois nos vencemos: o poema ganhou de mim, e eu com certeza o venci.



Também gosto de pensar que, se algum dia eu ficar famoso, meus blogs e livros serão valiosos e os leitores ficarão perplexos com tanta criatividade... Serei um best seller. Meus saltos profundos serão louvados. A defesa da liberdade virará moda. Meus biógrafos vão vibrar com “tão extrema sensibilidade”. Traduzido em várias línguas, escreverão teses sobre mim. A Faculdade de Letras da USP vai criar um curso sobre a literatura de Edson Marques. Mas se eu, ao contrário, acabar anônimo, casado, cheio de filhos, e pobre — ou abandonado num manicômio qualquer — todos que lerem estas mesmas linhas (que meu ego acha belíssimas), certamente pensarão: Nossa... como o coitado perdia tempo escrevendo essas bobagens...

Como se vê, tudo é relativo.



O texto acima foi escrito em 1998, e ainda tem alguma validade. Entretanto, como sou um garimpeiro de verbos incendiados, só gosta de me ler quem já tem fogo e não se espanta. Mas se eu primeiro não tornar as emoções em gostosura, não serei capaz de abrir meu coração para ser lido com ternura por você. Por isso, só me mostro inteiro após o meu encanto, e só te dou estas palavras depois que as refino. Aliás, se eu primeiro não polir as minhas pedras preciosas com amor e liberdade, como poderia eu querer trocá-las por essa tua tão amável luz diamante?





POR QUE VOCÊ CHUTA O AGORA?

A vida está por um fio. Tua casa tá pegando fogo, teu amor se despedaça, tua hora está chegando... Não a hora da morte biológica, que pode até demorar, mas a hora da verdade, a hora de virar gente, a hora de assumir o comando. A hora de tomar consciência. A cebola da vida está descascando, inexorável, aí, ao teu lado; o leão do tempo, feroz, rugindo no teu cangote — e você não reage. Nem se mexe. Acontece que há conclusões às quais você tem obrigação de chegar, hoje: Ou você se salva — ou você se fode. Não há meio termo.

É isso que eu quero dizer novamente hoje, mas você teima em não me ouvir. Parece que todos temos uma certa tendência neurótica em deixar as coisas como estão, em salvar as aparências, em manter as estruturas — mesmo que apodreçam. Quase todos temos uma enorme preguiça de agitar as circunstâncias. Propendemos a deixar tudo como está, embora vivamos fazendo promessas de mudar o mundo. Como disse Goëthe no Fausto, "a quem persiste na Esperança ainda resta a Salvação". Mas você sempre deixa pra depois. Você chuta o agora. Você adia o instante. Você posterga o hoje.
Você pensa que vai viver mil anos...
Mas não vai, não.
Nem eu.




Eu morava numa casa deslumbrante. Tinha até cachoeira na piscina e palmeiras no quintal. Meus amigos ficavam perplexos, e eu lhes dizia:
— Não se impressionem: a casa não é minha.


Depois — ou antes, já nem me lembro — eu morava num ranchinho de sapé lá no sul do Paraná. Ao lado de um riozinho, meia-água, três cômodos, as roupas penduradas em barbantes, chovia dentro. Meus amigos ficavam perplexos, e eu também lhes dizia:
— Não se impressionem: a casa não é minha.


Hoje eu moro à luz da Lua — e continuo dizendo:
— Não se impressionem: a Lua não é minha.



A VIDA É UM JOGO

Todo jogo tem suas regras. E o que é a vida, se não um jogo? O melhor deles — e o mais gostoso de ser jogado. Acho que vou reabrir este capítulo como se reabrisse a garrafa do vinho francês que acabei de buscar. Tomo então um gole redondo do Baron D’Arignac, rouge, respiro fundo — e ataco minhas lembranças como se fosse um leão. Às vezes você precisa pôr uma pedra enorme no próprio sapato para sentir-se vivo. Quem só pisa em espumas não cria coragens. Quem só vê o macio não sabe a dor. Houve um tempo em que tinha um prego no meu sapato. Todo dia eu batia nele com o cabo de uma escova. Meia hora depois o desgraçado já furava de novo meu calcanhar, o que me fazia passar o dia inteiro mancando. À noite, quando chegava da USP, eu repetia a operação, sem nunca ter tomado as providências efetivas. Assim como em tudo na vida, quando não tomamos providências efetivas, sofremos as consequências. Mas, depois de uns quinze dias e de muito incômodo, criei vergonha e comprei um sapato novo, preto, numa loja empoeirada e decadente da Rua Barão Duprat, perto do Mercado Municipal. Foi um verdadeiro alívio. Como se vê, às vezes a gente é muito mais sem-vergonha do que pobre. Sofre mais por burrice do que por falta de dinheiro. Aliás, o ser humano quase nunca é racional.


A burrice é igual para todo mundo, mas a burrice própria é muito pior do que a burrice alheia.


E a esperança é um armadilha.
Fatal.



Portanto, este eu que ora sou, num enorme, num desesperado esforço de imaginação, pode até jurar-te amor eterno. Mas, como esperar — como exigir — que o outro eu que amanhã certamente serei cumpra, eternamente, o que promete este eu que ora sou?


Espero que Deus te proteja na minha ausência.


Continua.



Edson Marques | Poema Mude |

EdsonMarques.com

Só quem salta inteiro no belo escuro azul profundo da vida é que pode viver de verdade.




Vivo tentando derrubar minhas próprias convicções, só para ver até que ponto elas resistem. /// Estou profundamente envolvido em alcançar uma concepção de arte e de literatura que se transforme numa emocionante Filosofia de Vida.


Meu livro MUDE - 96 páginas - Ed. Pandabooks, 2006. À venda na Siciliano, FNac, Cultura, Saraiva, Submarino, Americanas, Extra, Casas Bahia, Ponto Frio, Livraria da Travessa, Livraria da Folha. /// Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade. /// Prefácio do queridíssimo Antonio Abujamra.

Este é um site com pedacinhos rasgados da minha biografia. Aqui eu conto alguns fatos da minha vida, que podem nada significar para outros, mas que hoje me são fundamentais. Mostro alguns dos meus livros, e alguns dos meus projetos pessoais. Enfim, e principalmente, falo dos meus amores.

Meus Múltiplos Amores



Te amo quando não preciso mais dizer te amo


Comercial da Fiat para TV - feito pela Leo Burnett - Poema Mude

O processo Mude - Clarice Lispector

Mude
Mude,
mas comece devagar,
porque a direção é mais importante que a velocidade.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Tente o novo todo dia.
O novo lado, o novo sabor,
o novo prazer, o novo amor.
(...)
Tente.
Ame muito,
cada vez mais,
de modos diferentes.
Lembre-se de que a Vida é uma só.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Seja criativo.
(...)
Só o que está morto não muda !
Edson Marques


Dê um click acima para ler o poema todo.

Fundação Biblioteca Nacional do Ministério da Cultura
Poema MUDE - Registro: 294.507 - Livro: 534 - Folha: 167



Livro MUDE à venda em todo o Brasil. Click na imagem abaixo:

Não existem verdades definitivas. O que existem são interpretações elaboradas sobre aspectos da realidade — comprováveis ou não — mas necessariamente condicionadas pelo ponto de vista, visão do mundo, e capacidade intelectual de quem as propõe.


Algumas Perguntas

Meu coração pulsa sempre em nome da alegria.
Tenho noventa mil quilômetros
de vasos sanguíneos,
todos repletos
de flores, estrelas.
Sou movido a emoções.
Eu vivo saltando profundo...
Toda hora, todo primeiro, todo segundo.


Daqui você sai diferente do que era quando entrou. Eu quero te provocar, intelectualmente. Quero que você suba ao palco da Vida agora mesmo. Por isso é que nas cadeiras poéticas do meu teatro eu coloco um monte de pregos instigantes e palavras que te ferem de algum modo, deliciosas... /// Eu te provoco com metáforas de açúcar. Eu te cutuco com verbos e delícias insistentes. Eu te cutuco com flores e estrelas — todo dia — porque quero que você pense de modo diferente. Quero que você mude. Quero que você viva. Quero que você dance no arco-íris de um violino que se chama Liberdade.

Eu amo a liberdade como se não pudesse amar outra coisa. Afinal, sou bisneto da rebeldia... Bisneto da rebeldia, neto da emoção, filho da loucura, irmão do desejo, primo do prazer, amigo da liberdade — e amante de todos os meus amores. No céu da minha boca não há fogos de artifício: só estrelas.

Paulo Coelho publicou-me no Twitter e Facebook (em inglês), além de publicar meu poema Mude em suas colunas, em mais de dez jornais do Brasil e do exterior — sem citar-me como autor. Click aqui.


Até no Clarin de Buenos Aires - 29 de maio 2011

Change. But start slowly, because direction is more important than speed.
Apesar de Paulo Coelho, no Twitter e no Facebook, ter dito que essa frase é dele, não é. Sou o autor. Confira: são exatamente os versos iniciais do poema Mude. Como ele recusa-se a se desculpar publicamente, vou processá-lo por plágio.


VIVA A LIBERDADE!



Mude no CD Filtro Solar - Pedro Bial faixa 4 - Simone Spoladore


Video com o Poema Mude - em versão minimalista interessante.


O que penso do ciúme...

"Tu te tornas eternamente responsável...?"

Veja aqui minha biografia zen

SOLIDÃO X SOLITUDE


@EdsonMarques

Veja aqui um Projeto Cultural Inovador

Meus projetos em Construção Civil

"Mude é viver. Num nível que poética é a luta que não decepciona. A sinceridade de Edson Marques explode nesse poema que, evidentemente, Clarisse Lispector aplaudiria pelo risco corajoso de querer movimentar o volume dos cérebros que o leem. Um poema que enobrece e que não imita, cria beleza na dimensão que desenvolve o talento para que as inibições particulares não apodreçam o homem. É um estilo de provocação apaixonante e não existe um leitor que não fique preso às palavras de coragem que mostram a necessidade de não nos enganarmos sobre nós mesmos. Meu aplauso." — Este é o prefácio de Antonio Abujamra ao meu livro Mude

Fundação Biblioteca Nacional do Ministério da Cultura
Poema MUDE - Registro: 294.507 - Livro: 534 - Folha: 167


Mude - no CD Filtro Solar do Pedro Bial
Comprar o CD FILTRO SOLAR no Submarino

Manual da Separação



Eis o primeiro video do poema Mude, com música de Tom Petty
O Professor

Escolha este site como sua Página Inicial.

Seguem alguns textos meus que me são fundamentais:

01. EU TE AMO
02. Eu não te amo...
03. Algumas Perguntas
04. SEM MEDO E SEM CONTROLE
05. Sete Personagens à Procura de Mim
06. Separem-se no Pico
07. Abençoado pelos Espíritos Santos
08. Fiquei sete anos sem fazer amor...
09. Edna Mary Rangel
10. Vídeo Mude - flash
11. Elogios e Críticas
12.
Paritosh Keval
13. Meu conceito de Loucura
14. Nas horas vagas eu trabalho...
15. O Amor é eterno - as relações são passageiras.
16. O Provocador Abujamra
17. Minha mãe e eu
18. Joyce Ann.
19. Minha Vó Vitalina
20. Sou Bisneto da Rebeldia
21. As portas escancaradas do mundo
22. A vida está por um fio
23. Meu pai também era louco...
24. Tio Benedito Marques
25. Minha Mãe também se casou...
26. Projeto Cultural Revolucionário
27. Lúcifer - o iluminador
28. Dê-me a honra de ser a sua Página Inicial.
29. O maior amante do mundo
30. Desafiat
31. Mundançar
32. Patricia e Suzana
33. U-Net - uma idéia futurista
34. Sem tesão não há solução
35. Tudo que aqui escrevo é real
37. Aventura Inesquecível
38. O Pão da Minha Mãe
39. Se eu pudesse começar de novo...
40. Uma sinopse — por Lima Coelho
41. O Livro de Jó
42. Se não for agora, quando?
43. As idéias do Outro
44. Minha primeira noite..
45. O Professor
46. Mude no Submarino
47. Meu livro Manual da Separação
48. Mude em espanhol
49. Separem-se no Pico, outra vez!
50. Mude no jornal A Tribuna
51. Mulheres
52. Meu pai
53. A Lady e a Barraqueira
54. Abujamra e o prefácio do livro Mude.
55. Projeto Cultural Revolucionário
56. Meus professores
57. Vitalina Botticelli
58. Minha Mãe
59. Sem fome Sem sono Sem pressa Sem dor
60. O dia em que Mona Lisa chorou
61. Feliz 2008
62. Sou Bisneto da Rebeldia
63. Cachoeiras de São Francisco
64. Em nome da Vertigem
65. O Poeta e o Filósofo
66. Poema MUDE em italiano
67. Vídeo Mude
68. Presente de Aniversário
69. Diana e seus peitinhos...
70. Comercial da Fiat - MUDE
71. Video Mude em flash
72. Dicionário de Português
73. Divino Jantar
74. Kira
75. Prêmio Cervantes Ibéria
76. I celebrate myself
77. Abujamra interpreta Mude
78. Os seios de minha Mãe
79. Meu mais recente amor eterno
80. Além de Loucura, Deus me deu Razão
81. Ontem salvei uma vida
82. Posso estar certo
83. Éramos diferentes...
84. Desmandamentos.
85. Uma ideia para o Metrô SP
86. Muro de Berlim
87. Ordem de Prisão contra mim
88. Tristeza e depressão
89. Nenhum dos meus mamãos me compreende
90. Paulo Coelho plagia Edson Marques
91. A vida é um jogo
92. Só os inteligentes se salvam
93. Eu, Jesus e Henry Miller
94. Tudo por um livro do Edson!
95. Teoria do Acaso
96. Um bruto com coração
97. Ciúme versus Amor

Todos os textos daqui foram escritos por mim. Inclusive, é claro, o poema Mude — que muita gente acha que é da Clarice Lispector.


Foto feita por Suzana. Parati, 1999.

Meus anos podem ser poucos, e podem ser breves,
mas são todos loucos.


Edson Marques

Reaja Mude Viva Dance





MINHA VIDA É BASEADA EM FATOS REAIS

Viver as aventuras para depois escrever sobre elas, é mais fácil — e muito mais gostoso — do que apenas inventá-las só para fazer ficção. A vida de um escritor original tem que ser baseada em fatos absolutamente reais. É por isso que estou aqui, nesta madrugada impressionante, escandalosa, dançando no enluarado coração da zona sul do meu Amor.



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